Branding

5 passos para definir o logotipo perfeito da sua empresa

Pense em uma empresa. Qualquer uma.

Ao pensar, a primeira coisa que veio à sua cabeça, provavelmente, é seu logotipo, ou aquele “símbolo” que te faz saber, de cara, do que é que se trata. Algumas tem o nome da marca, como Coca Cola, e outras podem mostrar só o símbolo, como a Nike ou as marcas de carro, que “prendem” seu logo à frente dos veículos.

Contudo, símbolo, logotipo e marca são coisas diferentes.

Pra começar, você consegue se lembrar desses símbolos porque eles traduzem a imagem das empresas que você conhece. A marca é uma soma de informações como nome, história, reputação, embalagem, produto, serviço, preço e outros dados acerca de um negócio – e pode ser definida, também, pelas impressões que os próprios consumidores têm dela.

Já o logotipo é como tudo isso e muito mais pode ser retratado ao mundo em uma única imagem, sendo parte integrante de sua construção de identidade e um dos mais importantes recursos para o estudo de branding de um negócio.

É por isso que, se você está abrindo sua própria empresa, se preocupar com a forma com que seu logotipo demonstra sua marca é de extrema importância.

O que é preciso para fazer um bom logotipo

Não é qualquer pessoa que vai fazer um logotipo respeitável e que consiga, também, comunicar ao público tudo o que a empresa pretende. Ao mesmo tempo, fazer essa “tradução de marca” não é um bicho de sete cabeças, e símbolos muito simples podem acabar virando logotipos inesquecíveis. É o caso da Apple, por exemplo.

Para seguir pelo caminho da construção de uma marca forte, lembre-se de que seu logo deve ser original, carregar significado, ter equilíbrio, harmonizar com o propósito da sua marca e ter capacidade de adequação em vários materiais diferentes, como site, banner, papelaria (cartão de visitas e envelopes) e por aí vai.

Parece difícil, e é: simplificar um conceito a ponto de ele ser elegante e direto não é algo que alguém consiga fazer sem um bom tempo dedicado ao estudo disso. Mas o resultado final pode ser surpreendentemente bom e fazer parecer que aquilo não representou nenhum esforço… o logotipo da franquia 007 é um exemplo disso: não dá pra imaginar que isso foi feito em 5 minutos durante um intervalo entre reuniões, de tão simples e, ao mesmo tempo, tão significativo?

Para ter um logotipo inesquecível e perene, como esse, a primeira regra é não comprar pronto da internet. Só um profissional dedicado a entender do seu negócio – ou a sua própria base de estudos acerca do assunto – será capaz de seguir cinco passos básicos para te entregar um logotipo perfeito.

E quais cinco passos são esses?

#01 Conhecer o público-alvo

Imagine se o logo da Louis Vuitton, marca de alto luxo na moda, fosse feito em… Comic Sans.

Impossível acreditar que faria sucesso entre as mulheres mais sofisticadas, certo?

Sem conhecer o seu público você corre o sério risco de desenvolver uma marca que não vai se comunicar com ninguém, ou pelo menos não da maneira que deveria. E, como dizia o velho Chacrinha, quem não comunica, se trumbica.

E “trumbicar” não é um verbo que você quer ter no manifesto da sua empresa.

#02 Conhecer o segmento e o negócio

Além do público, é preciso conhecer o negócio, o segmento de atuação e o que os concorrentes estão fazendo para comunicar seus conceitos. Isso tudo faz parte do estudo de branding que você pode adotar para sua marca.

Dois exemplos de criação de logotipo e marca são bem ilustrativos nesse ponto: carros e esmaltes. Com objetivos completamente diferentes, e níveis de exigência também nada similares, carros e esmaltes são pesquisados exaustivamente dentro de seus mercados para serem lançados.

Cores, nomes, embalagens (ou modelos), tudo é absolutamente calculado para que esses produtos saiam da fábrica direto para a mão do consumidor. O logotipo da empresa que os produz não muda, mas o logo de cada modelo de automóvel (e seu nome) ou de esmalte (e seu nome) é adaptado conforme o segmento do negócio que quer dominar.

#03 Testar várias vezes o logotipo

Raramente (só para não dizer “nunca”, mesmo) a primeira ideia que você vai ter quanto ao seu logotipo é a melhor possível. É preciso bater cabeça, testar, pedir feedback, testar de novo e continuar nessa toada até encontrar a sua marca traduzida em todas as verdades dentro de um único símbolo.

Além disso, empresas que vivem muito tempo precisam saber que, provavelmente, terão que adaptar seu logo aos novos públicos. O McDonalds é um caso clássico dessa realidade:

#04  Atribuir significado ao desenho

Um logotipo não é algo aleatório e nem tem a obrigação de ser bonito, desde que seja carregado de significados sobre a marca.

O da Sony Vaio, por exemplo, não chega a ser um primor estético para quem não capta, de primeira, seu significado…

#05 Manter a ideia simples

Muitos logotipos são encomendados como se fossem ser expostos no Louvre, quando a principal razão de existir de cada um deles deveria ser simplificar ao máximo a ideia da empresa, traduzida pela marca, ao cliente.

É preciso equilibrar cores e tipografia, privilegiando sempre a forma final do logo, pois é ele quem vai se encarregar de fazer a primeira comunicação entre cliente e empresa.

Se você procurar no Google (que, por sinal, tem um logotipo bem interessante…) por “melhor logotipo do mundo”, vai ter uma série de imagens inspiradoras que podem chocar pela simplicidade e, ao mesmo tempo, pelo significado que carregam.

Rabisque várias vezes o logo que você quer colocar no mundo, porque ele será uma das principais formas de comunicação dos seus valores a quem precisa/quer/anseia por consumir o que você vende.

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