Diversidade

2023 chegou! E aí, vamos fazer a Diversidade e Inclusão acontecer de verdade?

2023 chegou!

Com ele, a expectativa de novos projetos saírem do papel e se transformarem em ações concretas e realizadas!

Hoje, especificamente, venho falar de um projeto que muitas empresas já colocaram no radar, mas a maioria ainda não fez acontecer: a Diversidade e a Inclusão.

Se a sua empresa ainda não planejou as ações com relação à pauta, não se preocupe.

O importante é reconhecer que é um caminho sem volta nas organizações e que devem ser trabalhadas o quanto antes.

Afinal de contas, a busca por um mundo com oportunidades equânimes e respeito às diferenças deve abranger todas as áreas da sociedade.

E é claro que nas organizações não pode ser diferente! 

A pauta é urgente e necessária, já que trata diretamente do futuro dos negócios. Investir nessa prática é sobre responsabilidade social, reparação histórica, mas também uma enorme oportunidade de potencializar inovação e expansão de negócios.

Se você ainda tem dúvidas sobre a importância do tema ou quer mais argumentos para defender esse caminho, venha comigo até o fim do artigo. 

Diversidade e Inclusão: diferencial nas empresas

Engana-se quem acha que Diversidade e Inclusão são coisas passageiras ou sobre outras pessoas. Falar sobre essa temática é falar sobre nós e a nossa natureza plural e multifacetada.

Como são as pessoas que movem os negócios, são elas as maiores responsáveis por todas transformações até aqui nas organizações, e também pelo o que está por vir. 

Nesse contexto, é importante reforçar que o movimento por um mercado mais plural e inovativo é uma jornada contínua e que deve ser intencional.

Afinal, vivemos em um sistema social excludente, que privilegia determinados grupos e não oferece condições de vida, trabalho, acesso à saúde e outros com equidade. 

Imagine se todas as pessoas tivessem oportunidade de se desenvolver, trabalhar com o que são boas, se sentir pertencentes a um projeto com o qual têm afinidade.

O quanto isso pode ser propulsor de produtividade, inovação e lucratividade, já parou pra pensar? 

As companhias que trabalham com Diversidade e Inclusão tendem a superar as outras em práticas de negócios como inovação e colaboração.

Além disso, geralmente possuem ambientes de trabalho mais felizes, com melhor retenção de talentos, ganhos de performance e resultados financeiros superiores às companhias que não investem na área. 

Isso não sou eu que estou dizendo, são cases e pesquisas de entidades de referência como McKinsey e ABERJE.

Ainda em dúvida? Vou te ajudar mostrando os números! 

Se sua empresa realmente deseja impulsionar os negócios, ao mesmo passo que acolhe e desenvolve as pessoas, já passou da hora de investir efetivamente nisso.

De acordo com dados de 2019 da ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), 15% do PIB brasileiro se refere ao faturamento das empresas que apresentavam programas estruturados de Diversidade e Inclusão.

Uma pesquisa da consultoria multinacional McKinsey, chamada “A diversidade como alavanca de performance”, diz que empresas com mais diversidade de gênero faturam 21% a mais.

O mesmo levantamento diz que companhias com diversidade étnica e cultural lucram 33% a mais

Já deu pra entender a relevância da Diversidade e da Inclusão para os bons resultados  das organizações, não é mesmo?

É imprescindível fazer com que as lideranças e RH compreendam o potencial econômico dos grupos representativos, que de modo geral ainda sofrem muitos preconceitos e não são acolhidos da maneira certa nas empresas.

Diversidade e inclusão é regra até na Bolsa de Valores! 

Você sabia que a B3, bolsa de valores oficial do Brasil, terá novas regras para as companhias listadas na bolsa, com o objetivo de ampliar a diversidade em cargos de alta liderança?

É isso mesmo!

 Até 2026, as empresas precisarão ter ao menos uma mulher e um integrante de grupos representativos em seu conselho de administração ou diretoria. 

Ou seja: se a organização já está ou pensa em entrar na Bolsa, precisará ter lideranças negras, femininas, LGBT+, com deficiência, entre outros grupos.

A regra é conhecida como “pratique ou explique”: a corporação que não cumprir as regras, terá que se justificar perante o mercado. 

O novo direcionamento ainda não está valendo, mas será implementado em até dois anos depois da vigência da norma, prevista para 2023. Isso significa que as empresas listadas terão um prazo para desenvolver iniciativas de formação e empoderamento de novas lideranças diversas.

Até lá, as companhias precisam pensar nos processos de Diversidade e Inclusão, em como eles são construídos, a quem eles servem, a quem eles apoiam, saber quem está envolvido e o que a empresa almeja no futuro, ao investir na transformação do ambiente corporativo.

Tokenismo e as armadilhas para a Diversidade e Inclusão

É inegável o potencial transformador de D&I nas empresas.

Entretanto, a maneira superficial como muitas ações são conduzidas, fazem com que os resultados desejados sejam opostos. Então ocorre o que chamamos de tokenismo. 

O termo refere-se à prática de colocar um esforço simbólico ou superficial para tratar sobre um determinado tema nas empresas.

Quando o assunto é Diversidade e Inclusão, por exemplo, é muito comum as companhias trocarem a foto do perfil nas redes sociais, incluindo a bandeira do arco-íris no mês do Orgulho LGBT+.  

Há também ações como palestras isoladas no Mês da Consciência Negra, Dia das Mães, Dia Internacional da Mulher, ou qualquer época que traga os grupos representativos para o foco do momento. São atividades que causam a impressão de que a organização se compromete com a igualdade racial, de gênero/sexualidade, entre outros. 

Infelizmente, o que acontece, na maioria das vezes, é que as políticas de promoção e valorização profissional nas empresas permanecem, explícita ou implicitamente, discriminatórias e incentivando homens brancos nas posições mais bem-remuneradas e que envolvem poder de decisão.

Hoje, para se ter uma ideia, inúmeras companhias têm buscado acelerar o processo de inclusão da Diversidade. Entretanto, muitas vezes isso não ocorre de forma ideal e responsável.

Como consequência, aumentam-se as ocorrências de assédio, capacitismo, racismo, homofobia ou transfobia nas empresas, por não se prepararem adequadamente ou não buscarem ajuda de consultorias especializadas, como a Profissas, Escola da Diversidade.

Diversidade e Inclusão no processo seletivo

Não basta dizer que a vaga é afirmativa sem preparar o time de Recrutamento e Seleção para conduzir o processo seletivo. Muito menos convidar uma pessoa para dar uma palestra de uma hora e achar que isso vai resolver.

Não se resolve centenas de anos de um padrão excludente com um bate-papo avulso, apenas em datas comemorativas. Falar sobre D&I é debater e se aprofundar sobre um tema extremamente sensível e complexo. 

As estratégias devem ser planejadas e estruturadas. Só assim farão toda diferença para os resultados que a empresa deseja obter, sem tirar as pessoas do centro.

Nesse sentido, as organizações não podem cair nas armadilhas do Tokenismo, elas devem transformar a cultura organizacional para serem inclusivas em toda a jornada da pessoa colaboradora, desde o anúncio da vaga até o seu desligamento.

Não pode ser um ato isolado, mas algo que envolva RH, lideranças e todo o time da empresa, todos os dias do ano.

Em uma empresa que trabalha a pauta, o respeito e a empatia permitem que todas as pessoas colaboradoras se sintam mais seguras, tranquilas e acolhidas, reduzindo assim a taxa de rotatividade. 

Nessa lógica, a promoção da cultura inclusiva deve ser acompanhada de planejamento e governança de atividades propositivas, com plano estruturado para o desenvolvimento de pessoas diversas.

Se as ações forem feitas pelas razões certas, melhoram a imagem da organização e atrai pessoas que desejam trabalhar em um ambiente diverso e acolhedor.

Como apontado, números e estudos já comprovam que o compromisso com a diversidade garante à empresa o fortalecimento de seus valores organizacionais e sociais, além de mostrar que um ambiente inclusivo é mais saudável e propicia melhores resultados. 

Então, mesmo que as organizações ainda tenham muito trabalho pela frente, o importante é ter em mente que a construção de uma cultura inclusiva é uma pauta que deve ser de todas as pessoas e empresas, com um trabalho duradouro e intencional.

Conheça a Profissas: a Escola da Diversidade e das Habilidades Humanas

Você e a sua empresa precisa de um fio condutor para impulsionar a área de Diversidade e Inclusão nos negócios? Conte com a Profissas nessa jornada!

Somos a parceria estratégica em Educação Corporativa e Diversidade, desenvolvendo  talentos para o mercado de trabalho e ajudando a tornar as empresas mais inclusivas e diversas. 

Criamos experiências educativas empoderadoras para desenvolver e dar protagonismo às pessoas, além de sensibilizar e educar para a Inclusão acontecer de verdade. Temos eventos, programas corporativos, encontros e fazemos conexão com talentos. Tudo isso de maneira personalizada, pensado especificamente para você e para a necessidade da sua companhia. 

Mais de 60 grandes empresas já fecharam parcerias com a Profissas, em programas como o Todes pela Diversidade (Conscientização e letramento essencial para toda a equipe), Liderança Inclusiva (Conscientização, letramento e estratégia para lideranças), Embaixadores da Diversidade (Aprofundamento, posicionamento e promoção da Diversidade para perfis estratégicos) e muito mais!

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Se deseja saber mais sobre as nossas experiências educativas, enviei um e-mail para contato@profissas.com.br.

 

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