Seja você uma daquelas pessoas que gostam de acompanhar cada detalhe dos jogos olímpicos ou não, é impossível negar que um evento tão grande quanto as Olimpíadas do Rio 2016 pode nos ensinar bastante sobre coisas que vão muito além dos esportes.
E com a Profissas não foi diferente. Durante os dias dos jogos acompanhamos de perto não só os eventos esportivos, mas também o que as empresas estavam fazendo para se destacar e chamar a atenção dos milhões de espectadores ao redor do mundo.
E como ninguém aqui é muito bom em manter segredo, resolvemos fazer um compilado de tudo o que aprendemos.
1. Os acessos pelo celular importam – e muito
Não é novidade para ninguém que as pessoas tem substituído cada vez mais o bom e velho desktop pelo celular. Os motivos são vários e nós já até falamos por aqui sobre a importância de ter um site responsivos.
Mas o ponto que queremos chegar é o seguinte:
Segundo a Microsoft – responsável pelo portal das Olimpíadas Rio 2016 -, durante a primeira semana dos jogos olímpicos os acessos mobile superaram em 6% os acessos por outros dispositivos, chegando a 26% durante a abertura dos jogos.
Isso significa que, durante a abertura dos Jogos Olímpicos, a cada 100 pessoas online, 76 estavam acompanhando tudo pelo celular.
Atualmente a maioria dos temas disponíveis para desenvolvimento de sites já são responsivos (ou seja, se adaptam em diferentes dispositivos), mas isso não garante que os usuários terão uma experiência agradável no seu site.
Portanto, muita atenção na responsividade do seu site!
2. O poder das redes sociais
Para o bem ou para o mal, a verdade é que as redes sociais (principalmente Facebook) estão cada vez mais influenciando o comportamento da sociedade em geral – principalmente dos brasileiros, que passam aproximadamente 650 horas por mês conectados à alguma rede social.
Um acontecimento que passaria despercebido há alguns anos hoje em dia vira notícia, gera piada e acaba formando a opinião de muitas pessoas.
Talvez o caso mais famoso tenha sido o do francês Renaud Lavillenie, que se zangou com as vaias da torcida brasileira e acabou virando piada nas redes sociais.
3. Big Data ao alcance de todos
Quando se fala em Big Data é comum pensarmos que apenas as gigantes como Google e Facebook têm acesso às informações privilegiadas sobre consumidores e seus comportamentos, mas com os avanços em software dos últimos anos essa afirmação está longe de ser verdadeira.
Qualquer pessoa com os recursos certos – a maioria gratuitos – pode fazer um estudo de mercado mais detalhado do que qualquer empresa faria há 5 anos. Ferramentas como o próprio Facebook Ads e Google Trends permitem, em alguns cliques, que você saiba onde o seu público está, quantos são e como se comportam.
Por que estamos citando isso? Em apenas alguns dias após a abertura das Olimpíadas, a empresa de coleta de dados Navegg fez um levantamento incrível sobre o perfil dos torcedores que estão sendo impactos na internet pelas Olimpíadas Rio 2016. E apenas com esta análise já é possível direcionar muito bem praticamente todos os tipos de produtos para o público certo.
4. Oportunidade é o que não falta
Se tem uma coisa que as empresas menores precisam aprender com as líderes do mercado – de praticamente qualquer segmento – é a utilizar os hypes do mercado, que são aqueles momentos especiais em que determinado assunto está sendo mais procurado e/ou discutido na mídia.
E nestas Olimpíadas o que não faltaram foram exemplos de empresas usando este hypes para vender mais.
Só para citar alguns, a Magazine Luiza começou a dar descontos de até 50% a cada medalha de ouro que o Brasil ganhasse durante os jogos, a Samsung espalhou telões por vários locais do Rio de Janeiro para quem não conseguisse se deslocar até o parque olímpico e a P&G lançou um espaço imersivo para divulgar seus produtos logo após os Jogos Olímpicos, aproveitando a quantidade de turistas e empresários que estão na cidade nesta época.
5. O Inbound Marketing está em alta
Não é preciso procurar muito para perceber que o Inbound Marketing tem sido uma estratégia cada vez mais comum entre as empresas que procuram se diferenciar no mercado.
Mas sempre é bom ver uma instituição grande como o COI (Comitê Olímpico Internacional) também apostando numa das estratégias que mais focamos aqui na Profissas.
Não sabe do que estamos falando?
Recentemente o COI (Comité Olímpico Internacional) anuciou que vai lançar, logo após a cerimônia de encerramento dos jogos olímpicos, uma plataforma focada em oferecer conteúdo sobre as Olimpíadas para engajar e incentivar as pessoas mais jovens a manterem o “espirito olímpico”.
O COI sabe que esses jovens serão os futuros consumidores dos jogos e quanto mais engajados eles tiverem, melhor.
6. O público brasileiro é um caso a parte e merece ser estudado
Mesmo com todos esses aprendizados, talvez o mais importante tenha vindo da observação do comportamento dos espectadores brasileiros durante as Olimpíadas.
Polêmicas a parte, o fato é que os brasileiros são extremamente engajados com as causas que se identificam. Certamente saber identificar e trabalhar com essas causas será um dos principais diferenciais das empresas tupiniquins nos próximos anos.
Dizer isso é importante porque, atuando com Marketing Digital, é comum buscarmos referências em sites e blogs internacionais, que lidam com um público totalmente diferente do que o nosso.
E apesar de essa prática ser altamente recomendada na maioria dos casos, talvez também seja importante olhar com o pouco mais de atenção ao comportamento dos brasileiros, em canais brasileiros e com marcas brasileiras.
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E como sempre, se tiver alguma dúvida, não hesite em entrar em contato com a gente! 🙂