Empresas existem para fornecer produtos e serviços que tornem nossa vida mais fácil e agradável, ter lucro e girar a economia na sociedade. Porém, nada disso seria possível se não fosse a participação do capital humano na rotina das corporações.
Por mais que a organização tenha em sua essência a tecnologia, as pessoas são as peças mais importantes de todos os processos corporativos. Afinal, são elas que contribuem com conhecimento, habilidades e atitudes que movimentam o mundo dos negócios.
Contudo, em muitas empresas, o capital humano é deixado de lado. É comum ver lideranças contratarem especialistas vindos do mercado para ocupar cargos estratégicos que poderiam ser preenchidos por pessoas do próprio time.
Atitudes como essa desmotivam e desvalorizam a equipe, fazendo com que os colaboradores sintam vontade de apenas cumprir a carga horária, sem desenvolver um trabalho com paixão e comprometimento.
E, cá entre nós, eles não estarão errados…
O que é capital humano?
Já parou para pensar que, sem pessoas, não há como uma empresa progredir e seguir em frente – ainda que seja toda paramentada com inteligência artificial e etc.? Por mais que o lucro seja uma das razões principais da existência de um negócio, não é possível desenvolver processos, valores e executar operações sem apostar no capital humano.
Esse conceito é entendido como o bem mais precioso que uma instituição pode ter, pois trata-se de um valor agregado pelos profissionais ao longo do tempo por meio de conhecimentos técnicos, experiências, habilidades, comportamentos e competências pessoais.
Gerenciar adequadamente o capital humano traz diversas vantagens competitivas, uma vez que as pessoas são as principais responsáveis por manter a empresa de pé, por meio de atendimento de demandas, soluções de problemas e criação de novos processos, produtos e serviços.
Por isso a necessidade de entender as demandas dos colaboradores, promover um bom clima organizacional e desenvolver o potencial de cada um.
Por que apostar na sua equipe?
Muitas vezes líderes e gestores ficam de olho nos profissionais que estão fora da empresa e se esquecem de olhar para dentro de casa e ver quantos potenciais podem ser desenvolvidos.
Acontece que qualificar colaboradores deve ser uma preocupação recorrente por parte do RH, já que é possível gerar sentimento de pertencimento na equipe, promover orgulho em fazer parte de uma organização que se preocupa com o crescimento de seu time e por aí vai.
Apostar em sua própria equipe é importante para os processos corporativos e de RH, pois:
- Retém talentos, uma vez que os profissionais se sentem motivados a continuar na organização;
- Atrai perfis consonantes com a proposta da empresa;
- Ajuda a disseminar boas práticas, contribuindo para a sustentabilidade do negócio a longo prazo;
- Fortalece a cultura organizacional.
O desenvolvimento do capital humano da empresa deve ser contínuo e abranger todos os colaboradores, de forma a oportunizar crescimento e aprendizagem desde o início da carreira.
Não sabe por onde começar? Eis algumas dicas:
Plano de carreira
Essa é uma forma de traçar o caminho que o colaborador vai seguir em sua jornada na organização.
De maneira geral, ele determina as competências necessárias para cada posição hierárquica e a expectativa da empresa em relação àquela posição.
O plano de carreira é um instrumento dinâmico e deve acompanhar o desenvolvimento não somente do colaborador, mas, também, do mercado. Muitas vezes, projeta-se uma escalada profissional para determinado perfil e, no meio do caminho, algo pode mudar, sendo necessária uma mudança de estratégia para não prejudicar o funcionário e nem o setor.
Capacitação e treinamento
Investir em cursos e capacitação é a melhor forma de extrair o máximo do seu capital humano. Por meio de treinamentos e conteúdos voltados aos objetivos corporativos, é possível desenvolver competências para o exercício da função.
Dessa maneira, você não só valoriza o seu colaborador como garante benefícios para o negócio, como criatividade, motivação e engajamento da equipe.
Autonomia dos colaboradores
Deixar que os colaboradores dependam das decisões de outros para realizar as atividades não é a melhor maneira de desenvolver o capital humano. Se o objetivo do negócio é usufruir das habilidades e experiências de cada um, nada de microgerenciar: estimule a autonomia das pessoas de modo a deixá-las livres para aperfeiçoar suas funções e lapidar seu perfil profissional.
Confiar no seu capital humano vai gerar benefícios para todo mundo: para o colaborador, que se capacita, desenvolve e cresce, para a empresa, que terá equipes cada vez mais produtivas, rentáveis, proativas e engajadas na qualidade das entregas.
Quer saber mais sobre assuntos voltados ao meio corporativo? Acompanhe os artigos do blog Profissas e fique por dentro sobre tudo (de bom, de ruim e de mais ou menos!) que acontece no mercado de trabalho.