Você certamente conhece ou até mesmo já se deparou com algum tipo de preconceito.
Machismo, racismo e homofobia estão entre os mais comuns.
Agora, você já ouviu falar em idadismo?
De antemão, é um termo não muito conhecido, mas, presente em todas sociedade, e precisa ser combatido.
O idadismo é muito visto no mercado de trabalho, tornando essa intolerância cada vez mais presente nas vivências sociais.
Pensando nisso, preparamos esse artigo para que você entenda o que é e como combater o idadismo.
Boa leitura!
O que é o Idadismo?
O idadismo é o preconceito em relação à idade, quando indivíduos e empresas usam a idade para categorizar e dividir as pessoas de maneira a causar prejuízos, desvantagens e injustiças.
Podemos dizer que a discriminação por idade ocorre em diversos setores, causando diferentes consequências aos indivíduos que são vitimas desse preconceito.
Como surgiu o idadismo?
Em suma, o idadismo é um termo novo. Ele foi utilizado pela primeira vez em 1969, pelo psicólogo Robert N. Butler.
Esse conceito foi criado para expressar opiniões diferentes sobre a construção e habitação dos idosos na comunidade.
Os estudos mostraram que os estereótipos acabam discriminando e favorecendo para que os idosos se isolem cada vez mais.
A ideia central de Robert, na época, era explicar as reações negativas de uma comunidade para um empreendimento imobiliário, específico para pessoas idosas.
Ele pode concluir que a única razão para a discriminação por parte da vizinhança seria a idade dos novos moradores.
Preconceitos sociais com idosos
O etarismo é conhecido como o preconceito contra pessoas idosas idosos.
Esses preconceitos estão relacionados com a saúde, capacidade, empenho, idade e fragilidade.
Algumas premissas mentirosas como “os idosos não podem trabalhar” e “os mais velhos são todos iguais e com saúde debilitada”, mostram claramente a discriminação por parte da sociedade diante da terceira idade.
Para se ter uma ideia, o Brasil tem aproximadamente 13% da sua população com mais de 60 anos.
Isso estima que, a partir de 2031, o país terá mais idosos do que crianças e adolescentes. E, em 2042, essa população chegará ao número de 57 milhões de brasileiros.
Idadismo e ambiente de trabalho
Buscar uma oportunidade de trabalho é uma tarefa nada fácil para quem tem acima de 50 anos.
Afinal, nem mesmo os anos de experiência são vantajosos durante o processo de seleção.
O preconceito, com base na idade, está em todos os cantos.
É preciso que as empresas tenham uma gestão com ações inclusivas, como forma de acolher e desenvolver pessoas 50+ e outros grupos sub-representados.
Alguns exemplos são: envio de newsletters, e-mail marketing, publicação em murais para ambientes internos, palestras e treinamentos, entre outras iniciativas.
Infelizmente, ainda há instituições não dão oportunidade para as pessoas mais velhas, colocando “idade” como critério de contratação.
Porém, o que muitos não sabem é que isso é crime.
Recrutadores não podem exigir sexo, cor e principalmente idade na hora de divulgar uma oportunidade de emprego.
Principais estereótipos associados aos idosos
Os estereótipos são estruturas cognitivas que reúnem crenças sobre uma parcela da população.
É uma generalização que muitas vezes ultrapassa a cultura.
Alguns estereótipos comuns são:
- Frágil e necessitado(a);
- Dócil e caloroso(a);
- Infantil;
- Confiável e trabalhador(a);
- Atrasado(a) tecnologicamente;
- Vulnerável.
Idadismo e seu impacto na qualidade de vida
Discriminar alguém pela sua idade é um tipo de preconceito.
Contudo, é comum que as próprias pessoas sofredoras dos ataques acabem aceitando os estereótipos que são dirigidos a elas.
Uma situação comum, por exemplo, é alguém com mais de 60 anos que se acha velho(a) para aprender novas habilidades e desiste de prestar um vestibular.
Esse sentimento de exclusão faz com que a qualidade de vida das pessoas idosas seja prejudicada.
Como combater o idadismo
O ponto fundamental para as empresas combaterem o idadismo é a realização de processos seletivos mais inclusivos.
Principalmente não definindo a capacidade da pessoa pela idade.
Incluir políticas e leis é uma estratégia que pode acabar de vez ou reduzir consideravelmente o idadismo e outros tipos de preconceito.
É importante que as organizações se informem sobre a diversidade geracional , promova capacitações e palestras sobre o tema, entre outras práticas inclusivas.
Tudo isso refletirá no bom convívio entre os colaboradores e no bem-estar de todas as pessoas.
Exemplos para combater o idadismo
Alguns estudos vêm sendo realizados com o intuito de acabar com o idadismo.
Em Singapura, foi elaborada uma ação que reuniu pessoas de todas as idades para uma partida de videogame, com foco em analisar os impactos que esse contato poderia proporcionar.
Como resultado, foi observada a redução de sintomas de ansiedade, maior aceitação e confiança entre a equipe.
Por outro lado, na Austrália, a ideia é incluir estudos de caso, jogos e dinâmicas, com o público mais velho, visando inspiração.
Uma coisa é certa: cada um precisa cuidar de si mesmo, em prol de um mundo sem preconceitos.
A idade não define ninguém!
O idadismo é uma demonstração clara que ainda falta muita instrução e conhecimento do termo.
Se você tem dúvidas de como incluir formas para combater o idadismo e outras formas de preconceito em sua empresa, saiba que a Profissas está pronta para te ajudar. Entre em contato!